
Companheiros e Companheiras:
Este texto escrevi fazendo algumas reflexões sobre o papel do universitário; tratei de analisar a universidade e o contexto social que a cerca. Vamos lá:
Aos camaradas ingressantes e colegas de curso;
Saudo nossos novos colegas com grande alegria pela conquista que, após muita dedicação, obtiveram este ano.
Deveremos, ao caminhar na universidade, ao entrar em cada sala, lembrarmos de tudo que nos trouxe até aqui. Paralelamente, é ainda mais importante que estejamos com a mente aberta para cada momento, cada conhecimento novo que chegar até nós.
Dentro deste espaço de formação que é a universidade, deveremos ter ainda mais dedicação e sede pelo conhecimento. Espero de cada um; sim! espero de voce que le agora esta contribuição que não se contente com o conhecimento que querem nos dar, ou aquilo que acham que devemos saber. Acredito em voce e nos principios que nos fazem buscar o estudo: o conhecimento para mudar e melhorar a sociedade.
Não devemos e não podemos ser ingenuos neste ponto. E necessário que esteja claro para cada um de nós que ações individuais são ineficazes para realizarmos transformações verdadeiras.
Unidos somos infinitamente superiores, e fortes. Sejamos um grupo; sejamos verdadeiramente companheiros.
Se faz ainda importante, lembrá-los ou apresentá-los nosso papel enquanto universitários.
Ao contrário do que muitos pensam, carregamos um título. Estamos no ensino superior, ensino que a minoria da sociedade brasileira tem acesso. Devemos, então, procurar formas, em cada momento, de levar este conhecimento ao povo. E isso que vamos fazer ao nos formar, levar este conhecimento a alguém. Mas, não necessariamente e muito menos na maioria das vezes levamos a quem realmente devemos.
Devemos nos sentir privilegiados por vivenciar este ensino, mas não podemos ser injustos e nos considerar "superiores".
Não se pode esquecer que o ensino é gratuito para nós, enquanto indivíduos, mas não é de maneira nenhuma executado sem custo financeiro e cultural para a sociedade.
Financeiro, pois nossa universidade é mantida por trabalhadores que pagam seus impostos.
Cultural, pois a grande maioria destes trabalhadores não tiveram meios para se preparar de maneira adequada e por isso lhes é negado o ingresso na universidade através do vestibular; distanciando assim, cada vez mais, os níveis de conhecimento e consequentemente de cultura na nossa sociedade.
Por isso companheiros, não devemos fechar nosso estudo, é uma questão de justiça!
Deveremos juntos buscar o caminho para retribuir os investimentos que nos são confiados.
Também o financeiro; mas deveremos corresponder a algo ainda maior: sermos protagonistas, sermos vanguarda na construção de um futuro melhor; não somente para nós, mas também para aqueles que pagam nosso "avanço cultural".
Não se pode negar, nos foi dada essa missão.
Podemos fechar os olhos, ou sermos sujeitos da nossa própria história e alcançarmos juntos este objetivo, que não é fácil mas é extremamente honroso.
Um mundo melhor não se espera, se constrói. Veja: digo um "mundo", não apenas o "seu mundo".
Abraços cordiais e esperançosos;
Filipe Rodrigues
Este texto escrevi fazendo algumas reflexões sobre o papel do universitário; tratei de analisar a universidade e o contexto social que a cerca. Vamos lá:
Aos camaradas ingressantes e colegas de curso;
Saudo nossos novos colegas com grande alegria pela conquista que, após muita dedicação, obtiveram este ano.
Deveremos, ao caminhar na universidade, ao entrar em cada sala, lembrarmos de tudo que nos trouxe até aqui. Paralelamente, é ainda mais importante que estejamos com a mente aberta para cada momento, cada conhecimento novo que chegar até nós.
Dentro deste espaço de formação que é a universidade, deveremos ter ainda mais dedicação e sede pelo conhecimento. Espero de cada um; sim! espero de voce que le agora esta contribuição que não se contente com o conhecimento que querem nos dar, ou aquilo que acham que devemos saber. Acredito em voce e nos principios que nos fazem buscar o estudo: o conhecimento para mudar e melhorar a sociedade.
Não devemos e não podemos ser ingenuos neste ponto. E necessário que esteja claro para cada um de nós que ações individuais são ineficazes para realizarmos transformações verdadeiras.
Unidos somos infinitamente superiores, e fortes. Sejamos um grupo; sejamos verdadeiramente companheiros.
Se faz ainda importante, lembrá-los ou apresentá-los nosso papel enquanto universitários.
Ao contrário do que muitos pensam, carregamos um título. Estamos no ensino superior, ensino que a minoria da sociedade brasileira tem acesso. Devemos, então, procurar formas, em cada momento, de levar este conhecimento ao povo. E isso que vamos fazer ao nos formar, levar este conhecimento a alguém. Mas, não necessariamente e muito menos na maioria das vezes levamos a quem realmente devemos.
Devemos nos sentir privilegiados por vivenciar este ensino, mas não podemos ser injustos e nos considerar "superiores".
Não se pode esquecer que o ensino é gratuito para nós, enquanto indivíduos, mas não é de maneira nenhuma executado sem custo financeiro e cultural para a sociedade.
Financeiro, pois nossa universidade é mantida por trabalhadores que pagam seus impostos.
Cultural, pois a grande maioria destes trabalhadores não tiveram meios para se preparar de maneira adequada e por isso lhes é negado o ingresso na universidade através do vestibular; distanciando assim, cada vez mais, os níveis de conhecimento e consequentemente de cultura na nossa sociedade.
Por isso companheiros, não devemos fechar nosso estudo, é uma questão de justiça!
Deveremos juntos buscar o caminho para retribuir os investimentos que nos são confiados.
Também o financeiro; mas deveremos corresponder a algo ainda maior: sermos protagonistas, sermos vanguarda na construção de um futuro melhor; não somente para nós, mas também para aqueles que pagam nosso "avanço cultural".
Não se pode negar, nos foi dada essa missão.
Podemos fechar os olhos, ou sermos sujeitos da nossa própria história e alcançarmos juntos este objetivo, que não é fácil mas é extremamente honroso.
Um mundo melhor não se espera, se constrói. Veja: digo um "mundo", não apenas o "seu mundo".
Abraços cordiais e esperançosos;
Filipe Rodrigues
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